27 Semanas

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

27 semanas é o final do segundo trimestre. Já estamos quase chegando na reta final :)
Agora faltam cerca de 3 meses pro BabyBoy chegar!


 O que estou sentindo:

Engordei 1kg desde a última vez que pesei e cheguei nos 87kg gordos. Sei que até o fim devo engordar um pouco mais, mas vou ter que fazer um esforço pra não passar dos 90.
O peso deixa tudo mais difícil... Agachar, levantar e até andar poucos passos me deixa um caco.
A barriga também parece ter estufado da noite pro dia e já não consigo enxergar as coisas lá em baixo mais. Me depilar virou uma missão quase impossível e daqui pra frente isso tende a piorar.
Quando deito sinto muita cãimbra na perna esquerda e isso me incomoda demais. Tento balançar a perna, esticar, mas nada ajuda.
Sinto cada vez menos fome e mais sede, mas morro de preguiça de levantar pra ir buscar água.
Tive alguns desejos nada a ver, tipo comer comida japonesa, mingau de milho verde com canela e tomar suco de maracujá, e, quando animo, eu saio pra comprar ou faço em casa mesmo.

O bebê essa semana:

Nessa fase o baby mede cerca de 37cm e pesa por volta de 1kg! O útero já está uns 7cm acima do umbigo e isso deixa a barriguinha bem visível e estufada. O desenvolvimento do bebê está praticamente completo, agora ele apenas precisa amadurecer e ganhar peso para poder nascer gordinho e saudável.
Ele já abre e fecha os olhos, dorme e acorda em intervalos regulares, pode chupar o dedo, soluçar e se mexe bastante podendo causar até alguns incômodos na mãe.

A escolha do nome - Que tarefa difícil, Lord

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017


Uma vez, ouvi que todas as crianças, desde a concepção, já são chamadas por Deus pelo nome, e que em determinado momento da gravidez, mãe e pai "descobrem" - e não escolhem - esse nome.
Obviamente o gosto (seja bom ou mau) dos pais tem grande contribuição nisso aí, afinal, acho difícil que Deus, com toda sua bondade e sabedoria infinita, ache "normal" uma criança ser chamada de Xinfronildo ou Brucefields, ou ainda permitir tantas variações mirabolantes de escrita de um único nome a ponto de deixá-lo ilegível... Acho válido pedir uma luz divina pra encontrar um nome bonito e que agrade, mas não acredito que Deus "já escolheu" desde os primórdios, quando até notícia de um pai que registrou o filho de "Carimbo" nós vemos por aí...

Eu particularmente gosto dos clássicos: Nomes simples, que sejam fáceis de escrever e de falar.
Detesto nomes estrangeiros que tenham pronúcia diferente, já que a forma de falar não é a mesma de escrever, acho super cafona nomes que levam Y's, LL's, W's, NN's ou H's enfiados em qualquer síbila sem um propósito que não seja torná-lo estrambólico, não curto nomes compostos (principalmente quando um nome não parece complementar o outro), nem junção de nomes pra ter um só, nem unissex e nem sou muito fã de nomes populares demais, por mais que ache bonitos. Não quero nada que possa constranger o pobre mais tarde, ou fazer com que a gente tenha que soletrar a todo momento pelo fato da pessoa não saber escrever ou pronunciar (e convenhamos, ninguém é obrigado).

É o caso de Miguel. Acho o nome lindo, simples e fácil de escrever, mas não seria um nome que eu escolheria nem a pau, pois é um nome que lidera o rancking de nomes populares desde 2011. A única coisa que consigo pensar é que a criança não seria a única na escola, no prédio que mora ou onde fosse. Ela vai sempre se deparar com mais um bocado de meninos que compartilham daquele mesmo nome e isso, pelo menos pra mim, é bem desanimador. Não julgo quem tenha escolhido esse nome pelo motivo que for, seja considerando gosto, popularidade ou qualquer coisa do tipo, mas eu não escolheria justamente pra fugir da mesmice. É o mesmo caso com o nome Alice. Acho lindo, mas não escolheria por já ter zilhões de Alices por aí.

Pra mim, quanto mais simples for a forma de se escrever um nome, mais bonito e elegante ele é, e a partir disso, fiz uma listinha de nomes que eu consideraria colocar no BabyBoy.
- Alexandre
- Angelo
- Caio
- Caíque
- Daniel
- Fabrício
- Felipe
- Hugo
- Ian
- Iago
- Leandro
- Moisés
- Rodrigo
- Tadeu
- Tiago
- Vinicius
Tem outros nomes que gosto, como Gustavo ou Pedro, mas como já conheço ou tenho contato direto com outras mamães que colocaram esses nomes em seus filhotes, sinto que estou tirando a "exclusividade" delas e é uma coisa que me incomoda a ponto de eu simplesmente abrir mão e não colocá-los na listinha. Se eu não conhecesse, tudo bem, mas como conheço, eu evito, e só escolheria em último caso...
Também tenho preferência por um nome que comece com consoante e termine com vogal. Usando esse critério eu teria que descartar alguns da lista, mas como o neném já vai ser diferentão por nascer em ano e mês ímpar, diferente dos outros, talvez seja um sinal pra reconsiderar rsrsrsrsrs... Eu sei que parece besteira, mas "sair do padrão" me deixa agoniada. Até então queria um nome simples pra poder combinar com os outros que também são simples.

O problema maior é que o marido gosta de nomes diferentes, mesmo que tenham pronúncias tenebrosas, sejam estrangeiros e que, de preferência, venham de inspirações de DJ's famosos, como David, Mark, Noah, Tom, Thor, Morilo, Luigi e afins... Então, como não gosto de nada que ele sugere, não entramos num consenso nunca e tá sendo muuuito difícil encontrar um nome que agrade nós dois. E como se não bastasse, a família ainda fica dando pitacos, fazendo pressão, e isso me deixa super irritada porque eu nunca dei palpite na escolha do nome de filho de ninguém, oras.
Já pensei em escolher nomes de personagens de livros, filmes e até jogos que gostei, mas geralmente são nomes estrangeiros e já começo a descartar por causa da pronúncia... Luigi é um nome que gosto e cheguei a considerar, mesmo que o G tenha som de D, mas já comecei a achar que não combina com os outros e pronto... Nada definido...

Enfim... a lista tá pequena e vou incrementando a medida que for descobrindo nomes que eu realmente goste. Sei que mais cedo ou mais tarde o nome vai surgir e vou pensar "mas como não pensei nele antes?", mas não posso negar que fico com a sensação de que a saga do nome tá bem longe de acabar...

O peso que não ganhei

sábado, 11 de fevereiro de 2017


Na minha primeira gravidez, no auge dos 17 anos, eu pesava por volta dos 50kg. Eu estudava, jogava bola, fazia muita caminhada e não tinha nada de sedentária. No final de tudo cheguei a 63kg e me considerei uma bolota. Um ano depois que a Marina nasceu eu já tinha perdido todos os quilos que ganhei e mais um pouco. Cheguei a vestir calças de tamanho 34.

Quando engravidei da Vitória, eu tinha 26 anos, a rotina de trabalhar fora e de ser casada me fez ganhar uns kilitos, mas nada tão drástico assim. Eu pesava 60kg e, talvez por causa da depressão que tive, não engordei tanta coisa e cheguei nos 69kg. Depois que ela nasceu não demorei a perder alguns, e por algum tempo fiquei estacionada nos 62kg.

Com o Theo já foi mais complicado... Eu não tinha rotina de trabalhar fora, passava a maior parte do tempo sentada trabalhando em casa mesmo e acabei ficando desleixada, desanimada e não via mais motivos pra me cuidar... Eu já estava com 30 anos, já tinha passado dos 70kg, e ter engordado quase 20kg nessa gravidez, mesmo sem ter exagerado na comida já que nunca fui de comer muito, fez minha estima ir lá pro chão. Cheguei próximo dos 90kg, e pra quem tem míseros 1,60m de altura isso não é nada bom... Não tanto pela questão da aparência, mas o peso me deixava (e ainda deixa) cansada e sem coragem de fazer as coisas...
Depois que o Theo nasceu não consegui perder tudo o que ganhei... Cheguei numa época em que entrei na academia e consegui emagrecer alguns kilinhos e pesei 73kg, mas ter saído da academia não me ajudou muito, voltei com o maldito sedentarismo e passei dos 80kg outra vez...

Eis que aos 83kg descubro essa gravidez, e, ao pesar hoje, quase fechando o 6º mês, me deparo com exatos 86kg registrados na minha balança.
Sei que não é muito "normal" engordar só 3kg em 6 meses, geralmente o ideal é ganhar 1kg por mês pelo menos, mas considerando que já engravidei acima do peso, considero esses 3kg uma vitória, até mesmo porque as roupas continuam servindo normalmente, obrigada. \o/

Tem até calculadora na internet afora que faz uma média entre altura e peso antes de engravidar e o peso atual, e justamente por eu estar pesando mais, o pouco ganho de peso, nesse caso, não é um perigo. Pra quem quiser calcular o peso ideal, clique AQUI. Esse site inclusive tem várias calculadoras muito úteis pras barrigudinhas que ficam perdidas.

Preciso começar a fazer caminhada, não pra perder peso, mas pra fazer algum exercício que me tire de dentro de casa e não me faça ser essa criatura sedentária que virei, mas e a falta de ânimo? E a preguiça?

Enfim... Agora que já tô quase chegando no terceiro trimestre, que é quando o neném só ganha peso e cresce um pouco mais, espero ganhar mais uns 2 ou 3kg, pelo menos acho que sim se eu continuar desse jeito. E isso porque considero que o peso que vou ganhar é o dele. Quem sabe assim na hora que ele nascer seja mais fácil perder o que ganhei e, de quebra, poder, enfim, investir no meu projeto pra emagrecer, o "Desengorda e Desembaranga", que já tô enrolando faz anos pra começar?
Cooooragem...

25 Semanas

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Hoje completo 25 semanas de gestação!


 O que estou sentindo:

Muita dor nas costas;
Cansaço;
Sinto muito sono mas demoro muito pra dormir quando deito;
Dificuldade pra agachar;
Dificuldade pra encontrar uma posição boa pra dormir (eu deito de lado e espremo um pouco da barriga, porque gosto de dormir de barriga pra baixo, mas acho que essa posição incomoda a criança, que começa a mexer sem parar, e tenho que virar. Travesseiro entre as pernas ajuda um pouco, mas não resolve...);

 O bebê essa semana:

Com 25 semanas o bebê mede por volta de 32cm e pesa em média 700gr. Ele está do tamanho de um alho-poró!

A pele do bebê ainda é fina, enrugada e pálida, mas está ficando um pouco mais gordinha a cada dia, graças à nova gordura e músculo. Capilares minúsculos estão começando a se desenvolver abaixo da pele do seu pequeno, dando-lhe um tom rosado. (fonte)

SUS - Planejamento Familiar

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Hoje em dia tem quem acredite (e em alguns casos que até que não tiro a razão) que só engravida quem quer, afinal, são tantos meios de se proteger, tantos métodos contraceptivos a disposição de qualquer um de forma tão fácil, que não tem desculpa.
Ninguém considera que cada caso é um caso, e o meu, por exemplo, foi uma alteração no ciclo depois de um período conturbado e de muito, mas muito, estresse.

Aqui em casa a cama é compartilhada, as crianças dormem junto com a gente e fazer o negocinho no meio da noite é uma coisa quase impossível... É raridade, é uma vez no mês e olhe lá, mas do jeito que sou, isso é mais do que suficiente...

Eu usava um aplicativo no celular, o "Meu Calendário", e por ele eu sabia o dia que a menstruação ia vir, os dias férteis, o dia da ovulação, tudo bonitinho e fácil de entender. Sempre que eu e o marido tínhamos oportunidade de fazer aquilo, a primeira coisa que eu olhava era o calendário, se era dia perigoso ou não, e se fosse, ele ia ter que esperar pra não ter perigo. E quase depois de 2 anos usando esse aplicativo abençoado sem ter problema nenhum, ele "falhou", afinal, ele não prevê mudança de ciclo...

E, claro, isso resultou numa gravidez não planejada e, a princípio, indesejada. Quando descobri me recusei a acreditar, entrei em desespero e fiquei tentando entender como diabos isso foi acontecer. Me culpei por não ter feito uma laqueadura e ficar livre de uma vez por todas depois de já ter três filhos, culpei o Edi por não ter concordado em fazer uma vasectomia por puro machismo e ignorância, mas não tinha como descontar toda a minha frustração do neném que estava a caminho...

Quando foi pra eu ganhar o Theo, eu procurei saber se era possível ligar no parto, mas não foi. E depois que ele nasceu, com a rotina difícil e complicada de ter um neném pequeno, eu fui adiando e deu no que deu. Eu até que tentei fazer o Edi procurar a vasectomia antes, mas ele sempre ficava nervoso, brigava comigo, como se eu tivesse fazendo um pedido criminoso, como se eu tivesse pedindo pra ele cortar o pinto fora ou coisa do tipo... Nunca aceitou e nunca justificou o motivo de não querer fazer, e isso me deixava fula da vida.

Porém, com a ideia de um quarto filhote vindo aí, eu não desisti de tentar convencer a criatura. Pedia, conversava e explicava que a vasectomia é um procedimento muito mais simples do que a laqueadura e que ele devia se por no meu lugar antes de simplesmente ficar bravo e não querer conversar, mas foi a partir da consulta de pré-natal no Sofia é que ele parece ter considerado a ideia... A enfermeira deu uma dura nele e explicou como é, e a resposta dele foi "Tenho medo". Medo de que??? E medo de encher a cidade de filhos ele não tem?

Então, acordei cedo e arrastei o homem. Fomos na reunião de Planejamento Familiar no posto de saúde. A palestra é feita pelo ginecologista ogro dono da razão do posto, que mostra todos os métodos contraceptivos aos participantes para que eles pensem bem antes de fazer uma cirurgia definitiva. É uma forma de desencorajar o povo que não quer ter mais filhos a não entrar na faca pois depois não tem jeito mais de reverter. Na verdade tem, mas não é tão eficaz e nem garantido que tudo volte ao normal... Não tem jeito de fazer a laqueadura ou a vasectomia pelo SUS sem passar pelo Planejamento.
Tirando a parte onde o médico afirmava com todas as letras que os métodos são 100% seguros (o que todo mundo sabe que não é verdade), desde a camisinha até o DIU, ao chegar na parte das cirurgias, a palestra foi interessante.
Ele mostrou como são feitas as cirurgias, a diferença de uma pra outra e até que enfim o marido entendeu. Entendeu e assinou o pedido pra cirurgia!
Com o pedido assinado, é preciso esperar 2 meses, pois é um tempo de "segurança" pra pessoa pensar bem se é isso mesmo que quer e possa desistir.
Eu espero, do fundo do meu coração, que o Edi não dê uma de louco e desista. Torcendo aqui pra ligarem logo confirmando dia e horário da cirurgia pra ele ir e já ficarmos livres dessa peleja.
Claro que mesmo a vasectomia sendo um procedimento rápido, é preciso um tempo até que os espermatozóides que continuam no canal possam ser liberados, e a garantia mesmo de que não resta mais nenhum é um espermograma feito um tempo depois da cirurgia. Mas pra parar de encher a cidade, esse já é um grande começo...
Pensa bem... Pra quem nunca pensou em ter filhos já estar grávida do quarto é mais do que qualquer um pode esperar... Inclusive eu...

Pré-Natal no Sofia Feldman

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


Dia 1º de Fevereiro dei início ao pré-natal direto na maternidade Sofia Feldman. Foi lá onde ganhei o Theo e, por ter gostado muito do atendimento que tive, fui procurar saber se era possível fazer o acompanhamento lá. Existe a área pra pré-natal pra gravidez de risco, e geralmente nesse caso os postos de saúde encaminham as gestantes, mas também tem a parte pra gravidez sem risco, então fiquei livre daquele posto ridículo.

O pré-natal é feito com uma enfermeira muito atenciosa que orienta, analisa resultados ou faz pedidos de exames, mede pressão, escuta o coraçãozinho do baby e mede a altura do útero, confere peso e tudo mais. Ela não deixa a desejar em nada se for comparar com o atendimento de um GO.